A vulnerabilidade dos trabalhadores brasileiros na pandemia da Covid-19

Objetivo Geral

Identificar os segmentos mais frágeis de trabalhadores brasileiros e mensurar o grau de sua vulnerabilidade como procedimento chave para a execução de políticas públicas de qualidade. Grupos vulneráveis são definidos tanto pela fragilidade/estabilidade das posições e vínculos como por características dos ramos de atividade e setores econômicos. Os grupos mais vulneráveis são justamente aqueles que apresentam, simultaneamente, maior fragilidade e menor estabilidade.

Conclusões

  • Um quarto dos trabalhadores brasileiros (23,8 milhões de pessoas) concentra vulnerabilidades tanto em função de seus vínculos e posições frágeis, como em decorrência de choques e impactos setoriais.
  • 81% da força de trabalho (75,5 milhões de pessoas) experimenta algum tipo de vulnerabilidade em virtude dos efeitos da pandemia do Covid-19.
  • A distribuição dos grupos vulneráveis nas Unidades da Federação é razoavelmente homogênea, o que significa que todas terão seus mercados de trabalhos afetados de forma semelhante. Ou seja, os trabalhadores identificados como mais vulneráveis, seja em São Paulo ou no Maranhão, respectivamente o estado mais rico e o mais pobre do país, estão igualmente sujeitos à perda significativa do emprego e/ou deterioração da renda. Esses trabalhadores, que ocupam posições e vínculos mais instáveis em setores não essenciais, pertencem ao grupo dos extremamente vulneráveis.

Responsáveis

Coordenação: Rogério Jerônimo Barbosa e Ian Prates

Pesquisador:

  • Thiago de Oliveira Meireles