Nova rodada de consulta a lideranças de comunidades vulneráveis revela:
- O aumento da violência doméstica se torna problema flagrante e cada vez mais grave nas comunidades.
- A segurança alimentar continua sendo o principal problema dos mais vulneráveis.
- Cresce uso de entorpecentes e as situações de conflito com a polícia.
- Oito em cada 10 entrevistados indicaram que a flexibilização do distanciamento físico terá impactos negativos em seus territórios, sendo recorrente a percepção de que aumentará o contágio e tenderá a piorar os efeitos da pandemia.
- O aumento da procura por cestas básicas se dá ao mesmo tempo em que diminuem a distribuição e as doações.
- Dificuldades financeiras atingem com força pequenos comerciantes que não se beneficiaram do auxílio emergencial ou de políticas alternativas de proteção.
- A percepção sobre os impactos negativos da flexibilização das medidas de distanciamento social indica movimentos contraditórios da população: 27,6% das menções negativas enfatizaram o medo do contágio da população, enquanto 20% dessas menções salientaram a descrença da população na gravidade da pandemia.
- Quase metade das lideranças (47%) não confia na capacidade dos governos locais de garantir a segurança da população na implementação das medidas de flexibilização do distanciamento físico.
Equipe Responsável pela Nota Técnica No.17
Coordenação:
- Graziela Castello (CEBRAP)
- Priscila Vieira (CEBRAP)
- Monise Picanço (CEBRAP)
Pesquisadores:
- Dafny Almeida (CEBRAP)
- Daniela Costanzo (CEBRAP)
- Jaciane Milanezi (CEBRAP)
- Jonatas Mendonça dos Santos (USP)
- Laura Simões (USP)
- Leonardo Fontes (CEBRAP)
- Rodrigo Brandão (USP)