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Vacinação prioritária contra Covid-19 para trabalhadores da saúde no Brasil

A cidade de São Paulo, maior capital do país, ainda apresenta Níveis de Risco Elevado para a COVID-19. As medidas de mitigação implantadas foram moderadas e com um nível baixo de fiscalização.

Entre as lideranças, é forte a percepção de que os idosos são os mais afetados pela pandemia. A presença da fome, de crianças sem aula e pais preocupados com a falta de estrutura nas escolas acentuaram a tragédia dos mais vulneráveis. Como contraponto, há esperança de que o senso de solidariedade despertado nas comunidades seja duradouro

A arrecadação dos estados se manteve estável na pandemia e suas perdas foram compensadas por transferências federais. As capitais registraram aumento de 4% no semestre. Por falta de coordenação entre as políticas públicas, a ajuda da União não foi direcionada para os estados mais atingidos pela COVID-19

Sem diretrizes para o ensino remoto e a volta às aulas, governo Federal repete na educação a tragédia da saúde. Milhões de crianças ficaram em casa sem atividades escolares e os mais pobres perderam até 50 dias letivos de aula.

O uso de máscaras é medida de baixo custo e eficiente para conter a transmissão do Sars-Cov-2. No Brasil o Governo Federal diminuiu sua importância. Nos Estados foi mais instrumento para viabilizar a flexibilização do que para proteção.

Sem estratégia, o governo federal estimula a fragmentação do país e deixa de coordenar a resistência à COVID-19. A desmobilização do Ministério da Saúde, a desorganização das políticas de testagem e de distanciamento social realçam o fracasso do governo diante da pandemia e a triste liderança assumida pelo Brasil em número de novos óbitos-por-milhão de habitantes, ultrapassando os Estados Unidos.

Pandemia reduz as exportações brasileira de bens de alta complexidade. Ações públicas emergenciais são necessárias para evitar regressão ainda mais profunda da competividade da economia

A pandemia continua grave, as políticas públicas falham e a adesão da sociedade ao distanciamento social diminui. A tragédia brasileira caminha rapidamente para a marca de 100 mil óbitos. Novas ações são necessárias.

A fome persiste nas comunidades ao lado do aumento de novas dimensões da violência. A descrença nas decisões de flexibilização do distanciamento físico dificulta a contenção da pandemia

Crise altera o perfil do trabalho em casa e do teletrabalho. Desigualdade digital reduz rendimentos e rebaixa atividade econômica.

Auxílio emergencial do governo tem impacto positivo na renda dos mais vulneráveis, mas não diminui mobilidade. A ausência de uma estratégia integrada do setor público enfraquece a efetividade das medidas contra a pandemia.

Situação dramática do desemprego está oculta nos indicadores oficiais. Sem renda emergencial de R$ 600,00 a pobreza atingiria 30% da população

Estratégias Diferenciadas e Falta de Padrão nas Testagens Dificultam o Enfrentamento da Pandemia, Enfraquecem as Decisões de Flexibilização e Aumentam a Insegurança da População

Aumento de Mortes e Infectados nas Comunidades Mais Vulneráveis Acentuam a Percepção de Desamparo e de Risco à Sobrevivência

Flexibilização do Distanciamento Físico em Goiás elevou o número de mortos em 274%. Política semelhante em São Paulo pode aumentar até três vezes o número de mortos nos próximos 30 dias

Mudanças no Transporte Coletivo de Grandes Cidades Aumentaram o Risco de Contágio dos Grupos Mais Vulneráveis

Leitos de UTI Covid-19: lacunas, inconsistência e disparidades marcam os dados apresentados pelo governo federal e pelos estados, com prejuízo para a população e para avaliação das medidas de combate à pandemia

Auxílio de R$ 600,00 precisa continuar e pode ser financiado por contribuição emergencial sobre altas rendas

Fome, desemprego, desinformação e sofrimento psicológico estimulam a violência e a desesperança em comunidades vulneráveis de seis regiões metropolitanas brasileiras

Investimento inexpressivo e falta de estratégia brasileira para pesquisa e inovação vão dificultar a saída da crise

Dificuldades com aplicativo e não uso da rede de proteção atual limitam acesso ao auxílio de emergência

Falta de coordenação entre o governo Federal e estados enfraquece a política de distanciamento social. A flexibilização sem critérios pode agravar a pandemia

Na crise, homens negros e mulheres negras são os mais vulneráveis. Mas surgem “novos vulneráveis”, homens brancos e mulheres brancas em serviços não essenciais

A vulnerabilidade dos trabalhadores brasileiros na pandemia da Covid-19

As Políticas para enfrentamento do COVID-19 nos Estados Brasileiros com Distanciamento Social
