No dia 30 de dezembro de 2019, a Comissão de Saúde da cidade chinesa de Wuhan divulgou um aviso urgente alertando sobre uma doença não identificada. Hoje, três anos depois, tendo vivenciado ciclos persistentes de surtos de covid-19, existe um grupo de pessoas pensando que, como já estamos vacinados com pelo menos duas doses e teremos acesso a doses de reforço contra sars-cov-2, é uma bobagem tentar atrasar o repetido e frequente encontro com o vírus. Para estas pessoas, a doença provocada pela covid-19 não deve ser uma preocupação importante em 2023. Covid-19 não é uma doença sexualmente transmissível, nem Ebola. Por ser um vírus respiratório altamente transmissível e com as variantes que surgem com potência de escape vacinal, há pessoas que defendem que não é possível evitá-lo para sempre. Para estas pessoas, devemos aceitar que continuaremos sendo infectados repetidas vezes. De acordo com estas pessoas, não há motivo de preocupação, você está sendo infectado apenas mais uma vez, agora mais velho e com maior exposição ao vírus. Defendem que não adianta insistir em usar testes, máscaras e outras medidas para atrasar o tempo até nos infectarmos pela próxima variante de covid-19.
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